quarta-feira, 22 de novembro de 2017

A negociata de Temer na Previdência

Editorial do site Vermelho:

O balcão de negociatas do governo usurpador de Michel Temer volta a funcionar a todo vapor. O objetivo agora é conseguir os difíceis votos para a pretendida contrarreforma da Previdência, que praticamente cancela as chances dos trabalhadores se aposentarem.

Para que a reforma seja aprovada, o governo ilegítimo precisa alcançar 308 votos, já que se trata de emenda constitucional. Mas pela contagem mais favorável de seus partidários, Temer só tem os 220 votos do chamado núcleo duro de sua base de apoio na Câmara dos Deputados. Precisa assim conquistar o voto de pelo menos 100 deputados para ter folga na votação. É o que diz o vice-líder do governo, deputado Beto Mansur (PRB-SP).

Na briga do PSDB não sobra pena sobre pena

Por Rodrigo Martins, na revista CartaCapital:

"Chocado com o espetáculo do fisiologismo político e da corrupção impune", como dizia o seu manifesto de fundação, o PSDB nasceu de uma dissidência do PMDB de Ulysses Guimarães em 1988. Passados 29 anos, a criatura ameaça implodir pelos mesmos vícios de seu criador, um incômodo aliado de ocasião.

O pedido de exoneração do ministro das Cidades, Bruno Araújo, apenas expôs os demais auxiliares tucanos de Michel Temer, dispostos a retardar o desembarque do governo mais impopular desde o fim da ditadura.

Até quando vamos aceitar o domínio da Globo?

Temer acelera a "reforma" da Previdência

Por Matheus Tancredo Toledo, no site da Fundação Perseu Abramo:

De acordo com o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, a Reforma da Previdência proposta pelo governo deverá ser apreciada no Senado Federal no começo de 2018. A declaração foi feita após o presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), afirmar a aliados que a proposta pode ser votada apenas em março de 2018 na casa. A reforma terá um texto novo que deve ser apresentado pelo relator Arthur Maia (PPS-BA) após conversas com o planalto. Com as alterações, a proposta será menos abrangente e terá como principal ponto os desmonte do regime de aposentadoria dos servidores públicos, equiparando-o com os trabalhadores do setor privado.

PSOL, PT e PDT entram com ação contra Globo

Do Jornal GGN:

PSOL, PT e PDT se juntaram em uma representação exigindo investigação da TV Globo no que se refere às denúncias sobre pagamento de propina para obtenção de direitos de transmissão exclusivos de campeonatos de futebol, já incluídas as Copas do Mundo de 2026 e 2030.

A representação vai ser apresentada hoje, quarta-feira, 22.

A ação é assinada pelos presidentes das siglas, Luiz Araújo (PSOL), Gleisi Hoffmann (PT e Carlos Lupi (PDT). A representação será protocolada no Ministério de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, e exige que as denúncias sejam exaustivamente apuradas e, caso comprovadas, que haja cassação da concessão pública sobre a qual a Globo opera no País.

A prática racista do presidente da EBC

Do site do FNDC:

O Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC), articulação que reúne mais de 500 entidades em todo o país, vem a público manifestar seu mais veemente repúdio à manifestação racista do jornalista Laerte Rimoli, atual presidente da Empresa Brasil de Comunicação (EBC). Em sua página pessoal em uma rede social, Rimoli compartilhou diversos posts - supostamente humorísticos - em torno das declarações da atriz Taís Araújo que, em recente palestra em São Paulo, denunciou o racismo que ela e sua família sofrem no dia-a-dia.

Lobby e corrupção no rastro da Shell

Do site da Federação Única dos Petroleiros (FUP):

Beneficiada pelo lobby britânico que resultou em uma série de vantagens fiscais e concessões feitas pelo governo Temer, a Shell já é velha conhecida na indústria de petróleo por modus operandi que passam ao largo da lei. A empresa anglo holandesa responde a acusações criminais na Suprema Corte da Nigéria por desvio de recursos públicos e pagamento de propinas durante a compra de um dos maiores campos de petróleo do país, vendido por US$ 1,3 bilhão, dos quais apenas US$ 210 milhões chegaram aos cofres do governo.