quarta-feira, 11 de outubro de 2017

Paulo Freire e a "escola sem partido"

Por Helena Borges, no site The Intercept-Brasil:

Um abaixo-assinado online já tem as assinaturas necessárias para que o Senado Federal discuta a retirada do título de patrono da educação brasileira dado ao educador e filósofo Paulo Freire. Segundo o pedido, a filosofia de Freire “já demonstrou em todas as avaliações internacionais que é um fracasso retumbante” [sic].

A meta inicial era atingir 20 mil assinaturas em quatro meses, número mínimo exigido para que a proposta se torne uma Sugestão Legislativa, a ser debatida pelos senadores membros da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH). Mas em apenas um mês, a ideia já conseguiu mais de 21 mil apoiadores.

PIS-Pasep: A mesquinharia oculta de Temer

Por Tereza Cruvinel, em seu blog:

Mau como um pica-pau, Temer faz maldades até quando diz estar fazendo bondades. Em julho, ele anunciou que o governo faria uma gentileza, permitindo que mulheres com 62 anos ou mais, e homens com 65 ou mais, sacassem os recursos do PIS-Pasep que só poderiam sacar, pela regra então vigente, aos 70 anos. E que, com isso, seriam injetados R$ 15,9 bilhões na economia, trombeteou o governo. Mas debaixo desta bondade, Temer enfiou uma maldade contra os aposentados, que ficaram com os recursos temporariamente bloqueados.

'Justiça' Política quer prender Lula

Por Haroldo Lima, no Blog do Renato:

A crise que assola nosso país só poderá ser enfrentada e soluções verdadeiras só virão a partir do momento em que assumir a Presidência da República uma pessoa eleita pelo povo. A população não aceita que seus problemas sejam tratados por um governo ilegítimo, que chegou ao Poder através de um golpe e que é corrupto. O caminho da eleição é incontornável para a retomada da normalidade institucional em nosso país.

Merval Pereira foi bem pago pelo Senac-RJ

https://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/
Por Kiko Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

A notícia é do Intercept.

Uma auditoria no Senac do Rio de Janeiro apontou diversas irregularidades na gestão de Orlando Diniz, amigo e ex-vizinho do ex-governador Sérgio Cabral, condenado na Lava Jato a 45 anos de prisão.

(A relação era muito boa. A governanta de Sérgio Cabral, Sônia Baptista contou em depoimento à Justiça Federal que os gastos pessoais do ex-governador que ficavam sob sua responsabilidade giravam em torno de R$ 120 mil a R$ 150 mil por mês. Sônia era lotada no Senac, mas não aparecia para trabalhar: “Era como se eu estivesse cedida”.)

A lei eleitoral e o projeto dos ultrarricos

Por Marco Aurélio Cabral Pinto, no site Brasil Debate:

A minirreforma eleitoral de 2015 foi realizada em meio a grande instabilidade política e visou à transição para um modelo com menor peso das corporações na vida política do país.

Neste artigo, procuro discutir o impacto das novas regras político-partidárias, de 2015 e 2017, sobre concentração de poder pelo seleto clube de ultrarricos, diretamente associados aos interesses financeiros internacionais.

Recursos públicos para partidos políticos

Quem mandou prender o filho do Lula?

Por Paulo Henrique Amorim, no blog Conversa Afiada:

O sinistro episódio da busca e apreensão na casa do filho do Lula é exemplar.

Primeiro, porque a Polícia (sic) Civil de São Paulo, comandada pelo Santo do Alckmin, vazou um detrito mole para Ilustríssima colonista da Fel-lha.

Nada mais exemplar.

A Fel-lha tem uma longa tradição de servir aos meganhas: é o que fazia quando cedia as caminhonetes com o logo do jornal para transportar os que iam ser torturados na OBAN.

Estragos da "reforma enxuta" da Previdência

Por Júlia Dolce, no jornal Brasil de Fato:

Lideranças governistas no Congresso estão se articulando para levar à votação no plenário da Câmara, até novembro, uma proposta mais "enxuta" da Reforma da Previdência. No entanto, o texto alternativo (ou emenda aglutinativa) ao texto-base da reforma, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 287 - de autoria do deputado Arthur de Oliveira Maia (PPS-BA) e aprovado em uma comissão especial da Câmara dos Deputados em maio deste ano - mantém os principais desmontes da Previdência.

Cancellier foi vítima do Estado policial

Por René Ruschel, na revista CartaCapital:

"Quem matou o reitor da UFSC, Luiz Carlos Cancellier?” A incisiva pergunta é o título de um artigo publicado pelo jornalista Carlos Damião, velho conhecido das histórias políticas em uma Florianópolis ainda estupefata pela morte do reitor da Universidade Federal de Santa Catarina na segunda-feira 2. Cancellier pulou no vão livre de um shopping, indicam os laudos preliminares da Polícia Civil. A dúvida levantada por Damião refere-se às razões que o levaram ao desesperado ato.

O ataque à liberdade de pensamento

Editorial do site Vermelho:

A Constituição Cidadã de 1988 garante, em seu artigo 5º, a plena liberdade de opinião e manifestação do pensamento; e proíbe, explicitamente, no artigo 220º, “toda e qualquer censura de natureza política, ideológica e artística”.

O espírito democrático destas determinações constitucionais está sob ataque, na avalanche reacionária suscitada desde o golpe de Estado da direita em 2016.

A onda conservadora manifesta-se em inúmeras ações contra a livre expressão do pensamento, que vai desde tentativas contra a mídia independente, sobretudo pela internet, até a censura a exposições de arte e peças de teatro, que proliferam pelo país.

Contra Bolsonaro, frente única com Lula

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Embora sejam países diferentes em tudo – História, Geografia, Economia, Distribuição de Renda – não há dúvida de que o Brasil de 2017 guarda traços semelhantes com a Alemanha de 1933, aquela que deu os votos que permitiram Adolf Hitler formar um governo marcado pelo ódio institucionalizado, pela violência e pelo terrorismo de Estado.

Embora não tenha conseguido a maioria absoluta dos votos, Hitler foi o candidato mais votado. Isso lhe permitiu formar o governo e dar início a construção de uma ditadura que dominou a Alemanha por 12 anos consecutivos, produzindo uma herança que traumatiza o povo alemão até hoje e envergonha a humanidade inteira.

Xadrez do maior golpe da história

Por Luís Nassif, no Jornal GGN:

Na edição de ontem, a Procuradora Regional da República Eugênia Gonzaga – no artigo “As agressões à aniversariante da semana, a Constituição” – chamou a atenção para um conjunto de medidas que estão sendo tomadas, configurando um todo lógico na direção do maior golpe da história.

Entram aí as mudanças nas reservas indígenas, a concessão de terras públicas ao agronegócio e à mineração, a venda de terras aos estrangeiros e os investimentos em infraestrutura à rodo, sem analisar as consequências sobre preços futuros das tarifas.