sábado, 17 de junho de 2017

Ministro pede demissão. Temer afunda!

Por Altamiro Borges

O covil golpista de Michel Temer faz água por todos os lados. A economia afunda, as denúncias de corrupção emergem e os ratos já abandonam o navio à deriva. Até FHC, o gagá, agora prega a renúncia do Judas. Neste cenário devastador, que pode encurtar o seu mandato ilegítimo, os mais espertos pedem para sair. Nesta sexta-feira (16), o ministro João Batista de Andrade pediu demissão do cargo. Em carta enviada ao golpista, ele informou, de forma lacônica, “o meu desinteresse em ser efetivado como Ministro de Estado da Cultura, posto que venho exercendo interinamente, e por determinação legal do regimento interino, por ser o atual Secretário-Executivo do Ministério da Cultura”. Nada mais explicou.

Trump que ladra também morde

Ilustração: Mauricio Parra/Cartoon Movement
Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

A visão convencional recomenda que um chefe de governo em dificuldades internas assuma uma postura cautelosa nas relações internacionais, num esforço prudente para evitar dificuldades suplementares.

Nos Estados Unidos, endereço da única potência mundial ao final da Guerra Fria, a situação é diferente. Ao longo da história, a política externa de Washington tornou-se um conhecido terreno para governos em dificuldade tomar iniciativas de caráter imperial, criando áreas de tensão e instabilidade no planeta, numa tentativa de compensar tragédias domésticas com supostas vitorias fora de casa.

Ao anunciar a intenção de rever o programa de reaproximação com Cuba negociado entre Barack Obama e o governo de Raul Castro, Donald Trump dá um passo diplomático regressivo e retoma uma cartilha intervencionista que deixou uma herança de desastres e tragédias.

Joesley e os interesses da Globo

Por Leandro Fortes

A Globo capturou as manifestações de 2013 e as colocou em sua grade de programação – com agendas e transmissões ao vivo – para fazer daquelas “jornadas” o primeiro movimento manipulado de massas com vistas a tirar o PT do poder.

Deu no que deu: em três anos, ajudou a colocar essa quadrilha chefiada por Michel Temer no Palácio do Planalto. Exatamente como fez, em 1989, quando usou seu poder de monopólio para colocar, no mesmo lugar, outra quadrilha, a de Fernando Collor de Mello.

Agora, como no caso de Collor, anuncia um desembarque triunfante, entregando Temer aos leões, mas com o cuidado recorrente de se tornar dona do processo para que, como de costume, as coisas possam mudar de tal forma que permaneçam da mesma forma que estão.

Bomba de Joesley explica mudança de FHC

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

A entrevista de Joesley Batista à revista Época, é evidente, foi a razão da súbita mudança de posição de Fernando Henrique Cardoso que, três dias depois de abençoar o “fico” dos tucanos no Governo Temer, passou a defender “um gesto de grandeza”, a renúncia de Michel Temer e antecipação das eleições.

Ou alguém acha que a Globo, tal como fez Joesley, não negociou lucrativamente o conhecimento prévio da “bomba” que tinha para detonar?

Cuba é cortina de fumaça. Venezuela é o alvo

O polêmico Instituto de Gilmar Mendes

Por Patrícia Faermann, no Jornal GGN:

O Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP) de propriedade do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), teve mais um de seus patrocínios envolvidos em polêmicas. Além dos casos já revelados há mais de três anos pelo GGN, o Instituto recebeu R$ 2,1 milhões do grupo J&F, investigado no esquema da Operação Lava Jato, e que tem processos que podem ser analisados pelo próprio Gilmar, que insiste em não se declarar impedido.

No dia 27 de maio deste ano, uma reportagem publicada pela Folha de S. Paulo já introduzia as relações do ministro com a JBS, frigorífico controlado pelo grupo e dos quais os donos, Wesley e Joesley Batista, prestam delações premiadas contra Michel Temer e o senador Aécio Neves (PSDB-MG), entre outros políticos.

A cavalgada de Augusto Nunes contra Lula

Por Miguel Enriquez, no blog Diário do Centro do Mundo:

Aos 67 anos de idade, o jornalista Augusto Nunes foi contratado pela rádio Jovem Pan no início deste ano para uma espinhosa missão: preencher a vaga aberta com a demissão do repórter investigativo de direita Claudio Tognolli no programa matinal de variedades da emissora, o Morning Show.

Biógrafo oficial de personalidades impolutas como o delegado Romeu Tuma Jr. e o cantor Lobão, Tognolli caíra em desgraça, supostamente, como ele mesmo revelou, por ter se indisposto com Reinaldo Azevedo, hoje na Bandeirantes, à época a estrela maior da guinada ultraconservadora da rádio, aprofundada a partir de 2014 pelo herdeiro e atual presidente da Pan, Antônio Augusto Amaral de Carvalho Filho, o “Tutinha”.

Temer renunciará ou será 'renunciado'?

Por Antônio Augusto de Queiroz, no site do Diap:

A situação do presidente Michel Temer está ficando de tal modo insustentável que, ou ele renuncia por vontade própria ou será “renunciado” no sentido de que o Congresso irá conduzir as ações do governo ou será forçado a renunciar por pressão da sociedade, do mercado e da mídia. Nem mesmo a absolvição no processo de cassação da chapa pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) conseguiu aliviar ou distensionar o ambiente político.

Vamos às causas. Duas dimensões foram determinantes para o afastamento da presidente Dilma e a assunção e efetivação de Michel Temer na Presidência da República: a ético-moral e a econômico-fiscal.

Direita já admite a vitória de Lula

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Fernando Henrique Cardoso tem tido que rebolar no posicionamento em relação à permanência ou não de seu partido no governo Temer e na forma de eleger um novo presidente se o cargo ficar vago.

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso mudou novamente de posição. Segundo o portal G1, no mês passado o ex-presidente defendia a eleição indireta para eleger novo presidente da República caso de Michel Temer perca o cargo ou renuncie. Agora, o mesmo G1 dá conta de que o tucano mudou de ideia

Diretas-Já reuniu 40 mil em Belo Horizonte

Fernanda Takai, vocalista do grupo Pato Fu, em
ato-evento pelas Diretas Já em Belo Horizonte
Da Rede Brasil Atual:

Na noite desta sexta-feira (16), milhares de pessoas se reuniram na Praça da Estação, região central de Belo Horizonte, para pedir a saída de Michel Temer e Diretas Já para a escolha de um novo presidente.

O ato foi organizado pelas frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, e pela União Nacional dos Estudantes (Une). Outras manifestações já aconteceram em capitais como São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador e Porto Alegre. Segundo organizadores, 40 mil pessoas estiveram no ato-evento. Entre os artistas presentes no evento estavam Fernanda Takai, vocalista do grupo Pato Fu, e nomes como Chico Amaral, Juarez Moreira, Érika Machado, Titane, Sérgio Pererê, Afonsinho, Aline Calixto, Maurício Tizumba, entre outros.

Trump cancela parte de acordo com Cuba

Ilustração: Luc Descheemaeker/Cartoon Movement
Do site Opera Mundi:

O presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou nesta sexta-feira (16/06) o “cancelamento” do acordo firmado pelo ex-presidente Barack Obama com Cuba. Apesar de dizer que estaria descartando todo o pacto, a anulação é apenas parcial.

As mudanças divulgadas pela Casa Branca incluem a proibição das viagens individuais para fazer contatos com o povo cubano, conhecidos em inglês como "people to people travel", e a possibilidade de auditoria a todos os americanos que visitem Cuba para comprovar que não violam as sanções dos EUA. "Implementaremos a proibição do turismo, e implementaremos o embargo", disse.

A suruba do PSDB com Doria e Temer

Por Tomás Chiaverini, no site The Intercept-Brasil:

O Brasil está farto dos políticos tradicionais, não aguenta mais corrupção, o sistema está podre e precisa mudar. Das manchetes às redes sociais, passando por botecos e padarias, esse é o discurso dominante. Precisamos desesperadamente de algo novo. O que se vê na prática, contudo, é que os brasileiros e seus principais partidos continuam apostando no de sempre.

Quanto ao povo, o maior indício dessa tendência vem das últimas pesquisas eleitorais, que colocam o ex-presidente Lula na liderança, seguido pela reincidente Marina Silva e por um militar da reserva cujo nome preferimos não mencionar. Quanto aos partidos, o mais recente sinal de conservadorismo vem do PSDB, que tinha tudo para assumir as rédeas da nação, mas parece ter montado ao contrário na sela e só consegue olhar para trás.

Mais um governador do PSDB na berlinda

Por Altamiro Borges

O PSDB está se desintegrando. Após a decisão de manter o apoio ao quadrilheiro Michel Temer para salvar a carreira de Aécio Neves, figuras históricas da legenda – como o jurista Miguel Reale Júnior e o empresário Ricardo Semler – pediram sua desfiliação. Deputados da chamada “ala jovem” também ameaçam debandar. O clima é tão depressivo que o grão-tucano FHC entrou em parafuso e até parece que está gagá – conforme já havia alertado o sumido José Serra. A cada dia, ele dá uma declaração. Até o início desta semana, ele defendia se manter na “pinguela” do covil golpista; agora, ele já prega a renúncia do Judas. Para piorar, novas denúncias infernizam a vida do PSDB. Nesta sexta-feira (16), a Folha noticiou que o vazamento de um grampo coloca sob suspeita o governador do Mato Grosso.

Época enterra Temer, 'o chefe da quadrilha'

Por Altamiro Borges

A famiglia Marinho, principal protagonista do "golpe dos corruptos" que depôs Dilma Rousseff, está realmente decidida a se desfazer rapidamente de Michel Temer, o líder da máfia que assaltou o poder. Para manter intocado o projeto ultraliberal de desmonte do Estado, da nação e do trabalho, a poderosa Rede Globo optou por descartar o bagaço e viabilizar um genérico via eleição indireta no Congresso Nacional. A revista Época desta semana, que estampa na capa o título "Temer é o chefe da quadrilha mais perigosa do Brasil", pode acelerar o enterro do Judas. Nos próximos dias, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, apresentará a sua denúncia contra o usurpador, possibilitando a abertura do processo de impeachment. A entrevista do mafioso Joesley Batista, publicada na revista, indica que a temperatura política vai esquentar em Brasília. Vale conferir alguns trechos: