domingo, 11 de dezembro de 2016

Datafolha implode pinguela de Temer

Por Altamiro Borges

Pesquisa Datafolha divulgada neste domingo (11) confirma que o governo ilegítimo do Judas Michel Temer é, de fato, uma “pinguela” – como afirmou o grão-tucano FHC, um dos principais mentores do “golpe dos corruptos”. Ele não vai durar muito tempo! Segundo o levantamento, 51% dos brasileiros consideram a gestão do traíra ruim ou péssima – em julho, eram 31%. O índice de ótimo e bom caiu de 14% em julho para 10%. A pesquisa foi realizada antes das primeiras delações da Odebrecht, que devem piorar ainda mais a imagem do usurpador. O pânico tomou conta do covil, que agendou uma reunião de emergência e já dá como certa a traição de vários partidos da sua base fisiológica.

Vídeo emocionante: Volta, Dilma!

Caia fora, presidenta desgraçada!

Os curiosos apelidos da lista da Odebrecht

Da revista Fórum:

O depoimento do ex-vice-presidente institucional da Odebrecht, Cláudio Melo Filho, para as autoridades da Operação Lava Jato poderá até derrubar o governo Temer. A tragicomédia deixa, no entanto, um legado de apelidos hilários e pra lá de curiosos a que os políticos eram referidos nas listas de caixa dois da empresa. Confira aqui alguns deles:

Geraldo Alckmin (PSDB_SP), o “Santo”.

Romero Jucá (PMDB-RR),”Caju”.

José Carlos Aleluia (DEM-BA), o “Missa”.

José Agripino (DEM-RN), o “Pino” ou “Gripado”.

Temer derreteu. A saída é a renúncia!

Por Jeferson Miola

A delação do diretor da Odebrecht Cláudio Melo Filho vazada pela força-tarefa da Lava Jato é devastadora para o golpista Michel Temer e para o quartel-general do golpe. Não fica em pé uma viga do empreendimento golpista.

Temer derreteu, e o Brasil está derretendo junto. O presidente usurpador perdeu totalmente a capacidade de governar. O país está sendo jogado no precipício que pode causar uma convulsão social: depressão econômica, desemprego próximo dos 15% e calamidade financeira em Estados e Municípios que evoluirá para uma crise humanitária.

A dúvida no coração do Império

Por Pepe Escobar, no site Outras Palavras:

O general James “Cachorro Louco” Mattis, escolhido pelo presidente eleito Donald Trump para ser o novo cabeça do Pentágono é funcionário modelo do Império do Caos. Seu bordão de trabalho é – e que outro poderia ser – “caos”. O Comando Operacional das Operações Especial dos Marines (Marsoc) até distribuiu imagem do “São Mattis de Quantico, Santo Padroeiro do Caos“.

Na encarnação pop, o santo vem completamente equipado com granada e faca. “Cachorro Louco” pode, claro, ser visto pelo mundo real como, sim, um cachorro louco: estava na linha de frente do assalto ao Afeganistão em 2001; Comandou os marines no assalto a Bagdá durante a Operação Choque e Pavor em 2003. Foi o cérebro que concebeu a horrenda destruição de Fallujah no final de 2004. Amplamente elogiado como fino estrategista, aposentou-se como chefe do Comando Central dos Estados Unidos (Centcom) em 2013. O santo pode ser sido disseminador de caos por todo o “Oriente Médio Expandido” expressão cunhada no regime do ex-vice-presidente Dick Cheney – algo que veio com inevitável dano colateral: a mais apavorante iranofobia. Mas a razão chave de sua indicação é que lhe caberá reconstruir o setor militar dos EUA.

Presente de Natal: a renúncia de Temer

Por Tereza Cruvinel, em seu blog:

O fim do governo Temer foi anunciado ontem pelo vazamento da delação do lobista da Odebrecht Claudio Melo Filho. Ao invés de esperar por um descarte humilhante, seja por que via for, Temer prestaria um grande serviço ao Brasil renunciando ainda este ano, evitando mais um desastre político, a eleição indireta de um presidente pelo atual Congresso. Sua renúncia seria um presente de Natal para o Brasil, garantindo a convocação de eleições diretas sem a necessidade de um remendo constitucional em 2017. Na terça-feira os movimentos sociais farão atos em todo o país pedindo seu impeachment e diretas-já. Objetivamente, deviam pedir renúncia-já.

Odebrecht e a jurisprudência da destruição

Por Mauro Santayana, em seu blog:

Responsável por ao menos dois dos programas estratégicos mais importantes do país, o da construção do submarino nuclear Álvaro Alberto, da Marinha e o do míssil ar-ar A-Darter, da Força Aérea, destinado a equipar os futuros caças Gripen NG-BR que estão sendo construídos com a Suécia, a Odebrecht está pagando caro por sua "proximidade" com os governos Lula e Dilma.

Embora seja uma das mais importantes construtoras estrangeiras a operar em Miami, o bastião do anticomunismo “morocho-cubano” norte-americano, onde construiu o metrô suspenso, o maior estádio da cidade e fez reformas no porto e a ampliação do aeroporto, e mesmo com o seu principal executivo, Marcelo Odebrecht, preso há quase dois anos, a justiça acaba de condenar também o patriarca da organização, o engenheiro Emilio Odebrecht, a quatro anos.

O assassinato político e o papel do MPF

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

Peça 1 – as peças iniciais do jogo

É curioso a rapidez do tempo histórico nesses tempos de Internet e redes sociais. Há o lado da desestruturação das informações, pela quantidade e rapidez com que se sucedem os eventos. Mas há o lado da enorme rapidez dos diagnósticos em cima de eventos históricos ainda em andamento.

É o caso da nova estratégia da geopolítica norte-americana, montada a partir do advento da Internet e das redes sociais.

Ao longo dos últimos anos, foi possível acompanhar passo a passo esse jogo. No início, dada a aparente volatilidade dos fatos, íamos registrando o passo-a-passo, mas ainda mantendo dúvidas sobre as formas de organização: havia uma lógica, algum conhecimento sistematizado, ou apenas um ou dois eventos planejados e o resto se sucedendo de forma aleatória?

Bolsonaro e a banalização da mentira

Por Jean Wyllys, na revista CartaCapital:

Eu poderia falar, como a Universidade de Oxford o fez, em "pós-verdade", conceito interessante quando se trata de política nas redes sociais. Contudo, para ser direto, prefiro falar de mentira.

Porque disso se trata. A família Bolsonaro usou, outra vez mais, uma mentira para me difamar; e seus aliados – o deputado Alberto Fraga e o ex-corregedor da Câmara, Carlos Manato, também aliados do agora preso Eduardo Cunha – a apresentaram como "prova" para representar contra mim no Conselho de Ética, pedindo a cassação ou suspensão do meu mandato.

Porém, dessa vez, a Polícia Civil desmascarou, por meio de perícia incontestável, a mentira.

Capa da Veja faz o milagre de esconder Temer

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Eu tiro o chapéu para os editores da Veja.

Compreendem perfeitamente que a revista que editam é apenas um panfleto, um cartazete a ficar exibido por uma semana nas bancas de jornal.

Tanto é assim que, com o escândalo do dinheiro pedido por Michel Temer e entregue a seu “psicoterapeuta político” José Yunes (e daí ser parcialmente repassado a Eduardo Cunha), denunciado por um ex-dirigente da Odebrecht e ao qual ela mesma diz ter tido integral acesso sua capa não contém nem a imagem nem o nome do indigitado “pedidor de dinheiro” palaciano.

Quem é contra eleição é trouxa ou canalha

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

O derretimento de Michel Temer em praça pública, em função das delações da Odebrecht, tem dois efeitos cruciais para a conjuntura política e o futuro dos brasileiros.

O primeiro é acelerar de forma dramática o debate sobre a substituição de Temer. O segundo é atualizar o debate sobre a realização de eleições diretas para presidente. Com o governo Temer cada vez mais perto do fim, tudo fica claro. Quem ainda é contra diretas é trouxa ou é canalha.

Os grandes fatos do momento devem ser lidos, explicados e reinterpretados a partir do desmoronamento de Temer. Falando claramente: o funeral de Temer obriga a debater as condições para a realização de novas eleições ou apoiar um golpe dentro do golpe.

A nova delação contra Temer e a Lava-Jato

Por Miguel do Rosário, no blog Cafezinho:

A notícia é do Buzzfeed (!) e foi em seguida confirmada pela Globo, de onde tirei o texto abaixo.

Diretor da Odebrecht delata entrega de dinheiro vivo em escritório de amigo de Temer

Presidente teria negociado repasse de R$ 10 milhões com Marcelo Odebrecht no Jaburu

BRASÍLIA - O ex-vice-presidente de Relações Institucionais da Odebrecht Cláudio Melo Filho denunciou a entrega de dinheiro em espécie no escritório do advogado José Yunes, um dos conselheiros mais próximos do presidente Michel Temer, durante a campanha eleitoral de 2014. As cifras fariam parte de um repasse de R$ 10 milhões que Temer teria negociado com ex-presidente da empreiteira Marcelo Odebrecht, numa reunião no Palácio do Jaburu, em maio de 2014, dois meses depois depois do início da Operação Lava-Jato.