sexta-feira, 1 de janeiro de 2016

Eu acuso Aécio Neves

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Eu acuso Aécio.

Um homem que:

- Constroi um aeroporto privado com dinheiro público;

- Coloca recursos do contribuinte mineiro, como governador, em rádios da própria família;

- Não se envergonha de, sendo político, ter rádios, num brutal conflito de interesses;

"Maior herança é a ascensão dos excluídos"

Por Miguel Martins, na revista CartaCapital:


Atual presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), o sociólogo Jessé de Souza é conhecido pelo pensamento agudo e a argumentação desassombrada. Seu novo livro, A Tolice da Inteligência Brasileira, confirma essas características. Ao analisar o desenvolvimento do pensamento no e sobre o País, Souza não poupa ninguém, nem mesmo Gilberto Freyre e Sérgio Buarque de Holanda. Segundo ele, o pensamento culturalista brasileiro tornou-se um instrumento das elites para influenciar a classe média na demonização das instituições e da classe política, o que esconderia a verdadeira intenção da parcela mais rica do País: apropriar-se novamente do Estado brasileiro.

Globo encerra 2015 contra o Brasil

Do site Vermelho:

O sistema globo de comunicação encerra 2015 na incessante campanha contra a Petrobras e o Pré-sal e nesta quinta (31) os irmãos Marinho atacam, através de editorial, as razões que fizeram o governo federal aumentar o salário mínimo. A medida vai injetar 57 bilhões na economia do país em 2016 e melhorar a renda de 48 milhões de brasileiros.

De acordo com os Marinho, o argumento usado pelo governo federal para aumentar o salário mínimo é “tosco”. O que não surpreende no histórico do grupo de comunicação que, em 1962, também se posicionou contra a adoção do 13º salário.


O derradeiro 'golpe moral' no golpismo

Obra de Romero Britto
Por Francisco Fonseca, no site Carta Maior:

2015 está terminando e, com ele, aparentemente o golpismo da direita contra a Democracia e o Estado de Bem-Estar Social brasileiro. Embora toda e qualquer análise peremptória sobre a crise política, social e institucional brasileira seja, em larga medida, precária, em razão da fluidez da conjuntura e de potenciais movimentos provindos da controversa “Operação Lava Jato”, do Congresso Nacional, do STF, do TSE e do jogo político como um todo, alguns fatos políticos são essenciais nesse complexo tabuleiro da vida política nacional. Procurei analisar essa precariedade analítica nos artigos “A fluidez da conjuntura política e os próximos lances” e “A virada de Dilma”, publicados neste site respectivamente em 21 outubro e 20 de dezembro deste ano.

Os ‘coxinhas’ e o casório no Jockey Club

Por Altamiro Borges

Os falsos moralistas da elite paulista, já batizados de “coxinhas”, perderam excelente oportunidade para extravasar seu amor à ética, à tradição, à família e à propriedade. Em pleno Jockey Club, local de ricaços exibicionistas e de estrelas globais, ocorreu na quarta-feira (30) o casamento da filha de Julio Camargo, um dos principais delatores da Operação Lava-Jato. A festança, segundo anteciparam Thais Arbex e Bela Megale na Folha, seria agitada. Mas os tais “coxinhas” não fizeram nenhum protesto contra a corrupção. Talvez alguns até estivessem na lista de convidados especiais do ex-consultor da empreiteira Toyo Setal e ex-representante de várias megacorporações empresariais, como a Samsung.

Janot abrirá inquérito contra Aécio? Duvido!

Por Altamiro Borges

Sem muito alarde, a mídia privada noticiou na quinta-feira (31) que a Procuradoria-Geral da República analisará, após o recesso do Judiciário, se vai pedir a abertura de inquérito contra os senadores Aécio Neves (PSDB-MG), Renan Calheiros (PMDB-AL) e Randolfe Rodrigues (Rede-AP). Em sua delação premiada, Carlos Alexandre de Souza Rocha, o "entregador de dinheiro" do doleiro Alberto Youssef, garantiu que repassou diretamente R$ 300 mil ao grão-tucano e R$ 1 milhão ao presidente do Senado. Quanto ao senador do Amapá, que trocou o PSOL pela Rede de Marina, ele disse "ter ouvido" do seu chefe mafioso que o parlamentar recebeu R$ 200 mil, mas que não efetuou a entrega do dinheiro.

Macri presenteia a Globo da Argentina

Por Altamiro Borges

O presidente argentino Mauricio Macri, que governa por decretos como um velho ditador, retribuiu o enorme apoio dado à sua eleição pelo Grupo Clarín – um império midiático similar ao da Globo no Brasil. Na véspera da virada do ano, ele extinguiu os dois órgãos responsáveis pela democratização da mídia no país vizinho: a Autoridade Federal de Serviços de Comunicação Audiovisual (AFSCA) e a Autoridade Federal de Tecnologias de Informação e Comunicação (AFTIC). Em êxtase, O Globo desta quinta-feira (31) festejou: “Dando sequência à revisão e extinção de uma série de políticas e condutas adotadas durante os 12 anos de kirchnerismo na Argentina, o presidente Mauricio Macri eliminou, por decreto, os dois órgãos que regulavam os monopólios nos meios de comunicação”.

As 'pedaladas' e o 'mico' na comunicação

Por Mauro Santayana, em seu blog:

O pagamento das famosas “pedaladas”, pelo governo, no penúltimo dia do ano, gerou desconfiança e ironia por parte da fascistada nos comentários das redes sociais e dos portais de sempre.

Em vez de entender que o governo retirou dinheiro de reservas do tesouro economizadas depois do governo FHC, a turma que ladra de ouvido ficou com a impressão - e está disseminando isso - que o governo teria emitido dívida nova para pagar a si mesmo, ou melhor, ao patrimônio público - considerando-se que é o maior acionista do Banco do Brasil, do BNDES e da Caixa Econômica Federal.

Manipulação prejudica Petrobras e Brasil

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Não é preciso acreditar em conspirações internacionais para entender as mudanças recentes no mercado do petróleo e as dificuldades enfrentadas pela Petrobras para consolidar a posição do Brasil como um grande produtor mundial, possibilidade aberta pela exploração do pré-sal.

Graças a um editorial publicado pela Folha de S. Paulo em 28/12/2015, é possível constatar que os fatos ocorrem à luz do dia, sem disfarce nem pudor. Diz o jornal:

A primavera das mulheres que floresceu

Por Norma Odara, no jornal Brasil de Fato:

O ano de 2015 foi, definitivamente, um ano de lutas para as mulheres, sobretudo no Brasil. Já em 9 de março de 2015 a presidenta Dilma Rousseff sancionou a Lei do Feminicídio, que torna crime hediondo o assassinato de mulheres apenas por serem mulheres.

Além disso as principais capitais do Brasil protagonizaram atos em defesa do direito das mulheres e contra o retrocesso. Brasília recebeu em agosto a Quinta Marcha das Margaridas, que reuniu agricultoras, sindicalistas, indígenas e quilombolas; a Primeira Marcha das Mulheres Negras – Contra o Racismo, a violência e pelo bem viver, que reuniu 10 mil mulheres em Brasília buscando dar voz às mulheres negras, que lutam contra o machismo, o racismo, possuem os menores salários e ocupam os piores cargos; as Mulheres Contra Cunha, que protestaram no Rio de Janeiro e São Paulo contra o PL 5.069/2013,de autoria do presidente da câmara Eduardo Cunha (PMDB -RJ), que dificulta o atendimento às mulheres que sofreram violência sexual, principalmente no que tange à profilaxia adequada.

Festa de fim de ano nas escolas ocupadas

Por Sarah Fernandes, na Rede Brasil Atual:



Se é comum passar o natal ou o ano novo em família, nas escolas ocupadas de São Paulo o costume não seria diferente: os jovens reuniram doações, arrecadaram dinheiro e colocaram a mão na massa para preparar a ceia de natal na noite do último dia 25. Hoje (31) é a vez da festa de fim de ano, que novamente reunirá "uma nova família", formada após quase dois meses de luta iniciada contra a reorganização escolar – que seria implantada pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB) e que fecharia pelo menos 93 escolas estaduais.

O que virá depois do ano da autoflagelação?

Por Tereza Cruvinel, em seu blog:

Tenho lido definições diversas para este ano atípico que se acaba daqui a pouco, inclusive a de que ele não é (foi) um ano em si mas, na política e no poder, a continuação de 2014. Sendo ou não sendo, todos querem que ele acabe, na vida pública e na vida pessoal também. Na primeira, foi tormentoso. Na vida de cada um, foi um ano de vacas magras depois do tempo das espigas gordas. E gordas não só para os pobres mas também para os ricos.