sábado, 27 de junho de 2015

O instituto sacrossanto de FHC

Por Altamiro Borges

O ex-presidente FHC deve se achar mesmo um santo e com presença garantida no céu - ao lado ou no próprio lugar do senhor todo poderoso. Nesta semana, ao ser questionado sobre as doações feitas por empreiteiras denunciadas  na midiática Operação Lava-Jato para o seu instituto (iFHC), ele garantiu que não há nada de anormal. "O instituto não tem relação com política e partidos", afirmou na maior caradura. A mídia tucana, que fez escarcéu com os recursos destas empresas destinados ao Instituto Lula, encarou a resposta como definitiva e não incomodou mais o tucano. Tratou o iFHC como um local sacrossanto e o ex-presidente como um político intocável, acima de qualquer suspeita!

Habeas corpus da Folha afeta a economia

Por Altamiro Borges

Em mais uma ação irresponsável e criminosa, a Folha tucana destacou nesta quinta-feira (25): "Lula pede à Justiça para não ser preso por juiz da Operação Lava Jato". A matéria não tinha qualquer base real, a falsa informação não foi apurada e o citado sequer foi procurado. Na sequência, diante dos vários desmentidos, o jornal publicou uma pequena notinha: "Erramos: Não foi Lula quem pediu habeas corpus preventivo; ação foi de consultor sem ligação com o ex-presidente". O estrago, porém, já estava feito. Não afetou apenas a imagem de Lula - alvo permanente das intrigas da famiglia Frias -, mas a própria economia nacional. Na sua sanha antipetista, a Folha virou um jornal contra o Brasil.

Tucanos escapam do "trensalão" em SP

Por Altamiro Borges

Nesta quarta-feira (24), a Justiça de São Paulo anunciou que seis executivos das empresas Alstom, Tejofran, MPE e Temoinsa se tornaram réus sob a acusação de terem fraudado as licitações para a reforma de duas linhas do Metrô (Azul-1 e Amarela-3) e para a modernização de 98 trens. O esquema bilionário já ficou conhecido como "trensalão tucano" - mas a mídia chapa-branca insiste em chamar carinhosamente de escândalo do "cartel dos trens". O curioso nesta decisão é que nenhum integrante dos vários governos do PSDB (Mário Covas, José Serra e Geraldo Alckmin) foi incluído como réu pelo judiciário paulista - famoso por suas relações promíscuas com o tucanato.

Marin ameaça revelar podres do futebol

Por Altamiro Borges

O jornalista esportivo Ricardo Perrone informa neste sábado (27), em seu blog hospedado na Folha, que o ex-presidente da CBF, José Maria Marin, está decidido a abrir o bico sobre as falcatruas que enlameiam o futebol. Preso na Suíça, o cartola se sentiu traído por seus comparsas e resolveu atender ao desejo da sua família. Além dos mafiosos dos gramados, Marin foi renegado pela TV Globo - que sempre o bajulou nas negociatas dos bilionários contratados de transmissão dos jogos - e até por seus antigos aliados da política. Nas eleições do ano passado, o cartola apoiou o cambaleante tucano Aécio Neves, que agora finge não conhecê-lo. Vale conferir o relato do Blog do Perrone:

A luta de classes do imposto de renda

Por Ana Luíza Matos de Oliveira, no site Brasil Debate:

Um sistema tributário progressivo, em que os impostos crescem proporcionalmente ao aumento da renda dos contribuintes, é considerado como socialmente mais justo por atenuar as desigualdades.

No entanto, segundo a Cepal (Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe, das Nações Unidas), o efeito do sistema tributário na redução da desigualdade na América Latina (e no Brasil) ainda é muito limitado, por causa do grande papel desempenhado pelos tributos indiretos. No caso do Brasil, eles compõem 49,73% da carga tributária total.

Habeas corpus para o cérebro de Caiado

Por Kiko Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

A formulação de Demóstenes Torres sobre Ronaldo Caiado - “uma voz à procura de um cérebro” - precisa ser atualizada.

Fica cada vez mais evidente que Caiado tem cérebro, e esse talvez seja o problema.

Tornou-se o Mistificador Geral da República. Desde que Aécio tirou o pé do impeachment, RC ocupou o espaço de oposição histérica. Um Carlos Sampaio da vida real.

A direita unida contra Dilma e Lula

Por Mauricio Dias, na revista CartaCapital:

O momento é adverso para a esquerda. A direita brasileira uniu-se e com o objetivo de derrubar Dilma, desmoralizar Lula e, se possível, levá-lo à prisão. Por último, mas não menos importante, exterminar o PT. Coesão como esta ocorreu em 1964. Jango foi derrubado, manu militari, com sinal verde dos Estados Unidos.