sexta-feira, 3 de abril de 2015

Cunha, o ilibado, quer processar Nassif

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Como era mesmo aquela frase do Rui Barbosa sobre “de tanto ver….” Ah, sim:

“De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto.”

Pois não é que o pró-homem da República, Eduardo Cosentino Cunha, está processando o jornalista Luís Nassif por dizer o que, há 20 anos, dele diz toda a imprensa brasileira, mas apenas quando lhe convém?

O protesto contra a Globo no Rio

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

Em 2014, a ânsia da Globo em mostrar manifestações contra o governo federal fez o jornal dar meia página para o protesto de um casal em Brasília.

Ontem ocorreram protestos contra a Globo em todo país, totalizando centenas de pessoas, e a divulgação ficará restrita às redes sociais e a uma sequência de fotos do UOL.

Como foi erguido o império da Globo

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

De tanto tratar os brasileiros como idiotas, a Globo parece que passou realmente a acreditar que somos todos imbecis.

É o que sugere um editorial a propósito da liberdade de expressão.

Nele, os Marinhos atacam, furiosamente, a regulação da mídia. E se colocam na posição de campeões do “jornalismo independente, que não vive de verbas oficiais”.

Os novos ídolos da imprensa

http://pigimprensagolpista.blogspot.com.br/
Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

Uma das tarefas mais difíceis da observação da imprensa é interpretar a narrativa subjacente ao conjunto de textos e sua organização nas páginas dos jornais. Como os diários procuram abranger o máximo de temas que seus editores consideram importantes para compor a agenda pública, supõe-se que basta entender o contexto de cada caderno especializado para montar o quebra-cabeças proposto a cada dia.

O que o Ibope quer esconder?

http://pigimprensagolpista.blogspot.com.br/
Da coluna "Notas Vermelhas", no site Vermelho:

No mundo das agências de publicidade é corrente o comentário de que se não fosse o famoso “jabá” (educadamente chamado de “bônus por volume”), que a TV Globo distribui para as agências, a emissora estaria em grandes dificuldades, pois sua decadência em termos de audiência é cada vez mais evidente e tem quem insinue que o quadro seria ainda pior se não fosse a sólida parceria da Globo com o Ibope.

Apeoesp detona blogueiro da 'Veja'


A presidenta do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), Maria Izabel de Azevedo Noronha, divulgou uma carta aberta ao colunista da revista Veja Reinaldo Azevedo, na qual rebate ataques feitos contra ela e os professores em greve na rede pública e ensino paulista.

“O senhor acusa os professores e professoras de prejudicar nossos alunos por estarmos em greve. É preciso lembrá-lo de que a greve é direito constitucional e que cumprimos todos os ritos legais, comunicando-a às autoridades competentes, juntamente com nossa pauta de reivindicações”, diz a dirigente no texto. “O que o senhor entende de crianças pobres? Nós as conhecemos bem, ouvimos seus problemas e as aconselhamos, indo além da nossa função de ensinar. Elas são nossas amigas e nos apoiam.”

Mídia silencia no escândalo do Carf

http://pataxocartoons.blogspot.com.br/
Do blog de Zé Dirceu:

A grande mídia até deu no 1º dia – no da execução da Operação Zelotes desfechada pela Polícia Federal (PF) para apurar o que está sendo visto como o escândalo financeiro de maior volume da história do país. Os cálculos iniciais indicam que envolve nada menos que R$ 19 bilhões. A roubalheira funcionava no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) e era patrocinada por um conluio de funcionários da Receita Federal com grandes multinacionais e empresas gigantes nacionais.

Os paraísos fiscais e a evasão tributária

Por Clair Hickmann, na revista Teoria e Debate:

A série de reportagens recentes sobre o caso SwissLeaks (vazamentos da Suíça) põe em destaque o problema dos paraísos fiscais, que possibilitam a evasão de divisas, a sonegação de tributos e a lavagem de dinheiro. Essas práticas produzem efeitos nocivos sobre as finanças dos demais países e representam uma ameaça às instituições democráticas. Com o objetivo de contribuir para o debate, apresentamos algumas propostas para enfrentar o problema.


O falso moralismo de Raul Jungmann

Por Helena Sthephanowitz, na Rede Brasil Atual:

Na última terça-feira (31), o deputado Raul Jungmann, do PPS de Pernambuco – correligionário e conterrâneo de Roberto Freire –, juntou-se a colegas deputados do DEM e PSDB para bater na porta do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, para pedir que ele reconsidere sua decisão e peça abertura de inquérito para investigar se a presidenta Dilma Rousseff estaria de alguma forma envolvida no esquema de propinas na Petrobras, no âmbito da Operação Lava Jato, da Polícia Federal. Jungmann, aliás, é o autor do pedido. Mas se a preocupação do recém empossado deputado for moralização e zelo com a coisa pública, ele deveria começar dando o exemplo.

Manifesto do PT e o grito do "bagrinho"

Por Conceição Lemes, no blog Viomundo:

Nessa segunda-feira 30, os representantes regionais do PT aprovaram manifesto em defesa do partido. O texto reforça a importância do 5º Congresso Nacional do PT.

“Ao nosso 5º Congresso, já em andamento, caberá promover um reencontro com o PT dos anos 80, quando nos constituímos um partido com vocação democrática e transformação da sociedade”, diz o documento.“O momento não é de pessimismo, é de reavivar as esperanças. A hora não é de recuo, é de avançar com coragem e determinação.”

A operação da zelite não vale nota

Por Renato Rovai, em seu blog:

Ninguém sabe o que é a Operação Zelotes.

Ontem à noite perguntei numa turma de Jornalismo com 50 estudantes quem sabia algo do novo escândalo. Só 3 levantaram a mão.

A culpa não é dos alunos, mas do silêncio obsequioso da mídia que não quer entregar os verdadeiros corruptos da nação.