sábado, 29 de novembro de 2014

Multinacional britânica engole o Ibope

Por Altamiro Borges

O Ibope Media, que mede as audiências da televisão brasileira – e que já foi batizado de Globope por seus vínculos sinistros com a Rede Globo – agora será comandado por uma multinacional britânica. A família Montenegro, fundadora e dona do Ibope, concretizou nesta semana a venda da totalidade das ações desta parte do instituto para a empresa WPP. As negociações estavam em curso desde abril passado. Segundo informa Keila Jimenez, da Folha, a multinacional, que já possuía 44% do Ibope Media, comprou os 56% restantes e se tornou sócia majoritária.

O envelhecimento dos leitores da 'Veja'

http://pigimprensagolpista.blogspot.com.br/
Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

A queda pode ser corajosa, pode ser digna, pode ser épica.

Ou pode ser cômica e patética.

A queda da Veja vai pelo segundo caminho.

Um episódio é particularmente revelador do anedotário que cercará a transformação de uma grande revista, na Era do Papel, para uma revistinha nos tempos digitais.

Haddad já pode alçar voo

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

Duas decisões recentes permitirão avançar a mais ousada experiência metropolitana das últimas décadas no país: a do prefeito Fernando Haddad em São Paulo.

A primeira delas foi a renegociação das dívidas de estados e municípios, aprovada esta semana pelo Congresso. Permite um desafogo não apenas no pagamento anual da dívida, mas na capacidade de endividamento dos entes federados – à medida em que reduz de imediato o valor presente do passivo.

Água: as mineradoras têm (muita) sede

Por Myriam Bahia Lopes e Bruno de Oliveira Biazatti, no site Outras Palavras:

Os minerodutos, tubulações usadas para o transporte rápido e barato de minérios a longas distâncias, estão se multiplicando em Minas Gerais. A Samarco que já possui dois minerodutos ativos, que ligam Germano, em Mariana (MG) a Ubu, em Anchieta (ES), projeta construir mais três, ligando Minas Gerais ao litoral.

Dilma deixa oposições sem discurso

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

O que eles queriam, afinal?

Que Dilma deixasse tudo como está e nomeasse um companheiro revolucionário ou um burocrata anódino para comandar a economia no seu segundo governo?

Trabalho escravo nas roupas da Renner

Por Igor Ojeda, no site Repórter Brasil:

A Renner, rede varejista de roupas presente em todo o Brasil, foi responsabilizada por autoridades trabalhistas pela exploração de 37 costureiros bolivianos em regime de escravidão contemporânea em uma oficina de costura terceirizada localizada na periferia de São Paulo (SP).

Os trabalhadores viviam sob condições degradantes em alojamentos, cumpriam jornadas exaustivas e parte deles estava submetida à servidão por dívida. Tais condições constam no artigo 149 do Código Penal Brasileiro como suficientes – mesmo que isoladas – para se configurar o crime de utilização de trabalho escravo.

Haddad e a derrota do cinismo

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Eleito por 55% dos votos para administrar a maior cidade do país, logo depois da posse o prefeito de São Paulo Fernando Haddad teve uma das mais justas e proveitosas ideias em matéria de finanças públicas: diminuir - e até eliminar - o IPTU pago pelos mais pobres e elevar a parcela desembolsada pelos ricos.

A despedida do site "Muda Mais"

Do site Muda Mais:

Muda Mais não é só uma expressão. É um desejo e um lema. Desejo de toda a população brasileira e lema que reflete o sentimento de cada uma das pessoas que participou desse projeto.

Nestes oito meses acompanhamos o surgimento de algo inovador. Talvez nunca tenhamos visto acontecer uma união tão eficiente entre ruas e redes num processo eleitoral . E ela veio em momento fundamental. As eleições presidenciais há tempos não eram tão acirradas e a polarização do cenário jamais se deu de forma tão intensa quanto em 2014. O Muda Mais viveu três eleições em uma e teve de se reinventar a cada reviravolta.

Dilma e a sombra no bastidor

Por Mino Carta, na revista CartaCapital:

Pergunto de abrupto aos meus botões: seria Antonio Palocci um saudosista? Se os botões pudessem piscar maliciosamente, assim o fariam. Trafega uma sombra pelos meus pensamentos, a deslizar sorrateira no bastidor da cautelosa gestação do futuro governo da República. Algumas nomeações certamente gozam da aprovação paloccica. Mas não seria a sombra dele mesmo, ministro da Fazenda de Lula no primeiro mandato e chefe da Casa Civil de Dilma por alguns meses? Não se teria abalado, o indomável Palocci, a distribuir um ou outro palpite, um ou outro conselho?