segunda-feira, 31 de março de 2014

A imprensa e o golpe de 1964

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Folha, Globo e outros jornais estão fazendo especiais sobre os 50 anos do Golpe.

É uma tragédia e ao mesmo tempo uma comédia.

Qualquer esforço sério para falar do Golpe tem que tratar do papel crucial da mídia. O que jornais como o Globo, a Folha, o Estadão e tantos outros fizeram, portanto.

Dilma: golpe não pode ser esquecido

Por Luana Lourenço, na Agência Brasil:

A presidenta Dilma Rousseff lembrou hoje (31) os 50 anos do golpe militar que deu início à ditadura no Brasil, em 1964, e disse que as atrocidades cometidas no período não podem ser esquecidas, em memória dos homens e mulheres que foram mortos ou desapareceram enquanto lutavam pela democracia.

Golpe de 1964 e a exumação do presente

Por Saul Leblon, no site Carta Maior:

Como uma correlação de forças favorável se transformou em uma derrota política de consequências históricas demolidoras?

A pergunta ecoa obrigatória na exumação do Brasil de 1964.

Standard & Poor's, por Eduardo Galeano

Vem aí o #RioBlogProg 2014!


Do site do núcleo carioca do Barão de Itararé:

O Encontro Estadual de Blogueiros Progressistas do Rio de Janeiro – #RioBlogProg, que aconteceu pela primeira vez em 2011, terá sua segunda edição entre os dias 9 e 10 de maio deste ano, em que o Brasil sediará a Copa do Mundo e realizará eleições para presidente da República, governadores e parlamentares federais e estaduais.

Jango rompe o silêncio

Por Cynara Menezes, no blog Socialista Morena:

Em agosto de 1964, deposto e exilado no Uruguai, João Goulart publicaria um manifesto numa revista de esquerda, a pretexto dos dez anos da morte de Getúlio Vargas. O texto acabou sendo lido na íntegra no plenário da Câmara dos Deputados por Doutel de Andrade, líder do PTB, o partido de Jango, o que foi considerado uma provocação pelo ministro da Guerra e futuro presidente Costa e Silva. Já naquela época, apenas por ler as palavras do ex-presidente, Doutel foi ameaçado de cassação, o que iria ocorrer dois anos depois, em 1966.

O fim do delírio no STF

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Por Pedro Benedito Maciel Neto, no blog de Zé Dirceu:

A composição do colegiado do STF mudou e dá sinais que o delírio que imperou até pouco tempo está chegando ao fim. Por quê? Explico.

Constituição Federal contempla um instituto conhecido como “foro privilegiado”, está lá no artigo 102, letras b e c, e determina que compete ao Supremo Tribunal Federal julgar, “nas infrações penais comuns, o Presidente da República, o Vice-Presidente, os membros do Congresso Nacional, seus próprios Ministros e o Procurador-Geral da República”, bem como “nas infrações penais comuns e nos crimes de responsabilidade, os Ministros de Estado e os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, os membros dos Tribunais Superiores, os do Tribunal de Contas da União e os chefes de missão diplomática de caráter permanente”.

Jornal compara Obama a macaco

Do site Opera Mundi:

Depois de ter publicado uma imagem alterada em que Barack e Michelle Obama aparecem como macacos e ser acusado de racismo, o jornal belga De Morgen pediu desculpas nesta segunda-feira (24/03), alegando que cometeu um erro de julgamento.

Mídia e alarmismo em tom de campanha

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:
 

Os três principais diários de circulação nacional produzem nas edições de terça-feira (25/3) o fenômeno das manchetes trigêmeas: “Agência rebaixa nota do Brasil”, dizem a Folha e o Globo. Com mínima variação, O Estado de S. Paulo anuncia: “Agência de risco rebaixa nota do Brasil”.

Imprensa apoiou o golpe e a ditadura

Por Beatriz Kushnir, na revista CartaCapital:

Desde fins da década de 1990, parte da historiografia brasileira sublinha que o (equivocado) processo de Anistia cunhou a (errônea) visão de que vivemos envoltos em uma tradição de valores democráticos. A partir das lutas pela Anistia, como sublinha Daniel Aarão Reis, “libera-se” a sociedade brasileira de “repudiar a ditadura, reincorporando sua margem esquerda e reconfortando-se na ideia de que suas opções pela democracia tinham fundas e autênticas raízes históricas”. Nesse momento, plasmou-se a imagem de que a sociedade brasileira viveu a ditadura como um hiato, um instante a ser expurgado. Confrontando-nos à tal memória inventada, há no período republicano longos momentos de exceção – como nos referimos aos regimes ditatoriais.

Eleições de 2014 e "humor do mercado"

http://pataxocartoons.blogspot.com.br/
Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

A última semana (de 24 a 28 de março) terminou com um factoide político: uma pesquisa Ibope que mostrou queda da aprovação do governo Dilma Rousseff teria “animado” o mercado financeiro, que fechou essa semana com a Bolsa de Valores subindo e com as ações da Petrobrás se valorizando.

A participação dos EUA no golpe de 1964

Por Haroldo Lima, no sítio Vermelho:

Há um dado novo nesse meio século do golpe de 1964. Vieram à tona, há quatro anos, informações sobre o que o governo americano fez e planejou para alterar a situação brasileira. E as gravações americanas reveladas chocam nosso sentimento de brasilidade.

Golpe de 1964: imprensa escondeu Ibope

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

O caro leitor sabia que, ao contrário do que nos foi vendido ao longo de todos estes anos, João Goulart, o Jango, presidente deposto por um golpe militar, civil e midiático, em 1964, tinha amplo apoio popular e seria reeleito, segundo pesquisas do Ibope feitas nos dias que antecederam a sua derrubada, e que nunca haviam sido divulgadas pela imprensa? Pois é, nem eu.