segunda-feira, 28 de outubro de 2013

O dia D da internet livre

Por Pedro Ekman, na revista CartaCapital:

Se olharmos para a história, vamos perceber que a forma como se estruturam os meios de comunicação é decisiva para a organização da sociedade. Com a invenção da imprensa, a bíblia passou a ser divulgada massivamente e logo veio a reforma protestante. Os reis trataram rapidamente de estabelecer o monopólio do direito de imprimir e a conquista da liberdade de imprensa (liberdade de todos imprimirem) foi fundamental para uma sociedade que não mais a aceitava governantes com poderes absolutos.

A direita, os pitbulls, a Secom e 2014

Por Luiz Carlos Azenha, no blog Viomundo:

A Folha de S. Paulo é o jornal do marketing. Pretende esconder sua crescente irrelevância atrás de opiniões “selvagens”.

Opinionismo custa relativamente pouco em relação a reportagens investigativas aprofundadas e realmente esclarecedoras.

Queremos a nossa internet livre!

Do sítio do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC):

Em luta pela democratização da comunicação e pela liberdade de expressão, o Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC) vem a público divulgar seu apoio à aprovação da proposta original do Marco Civil da Internet (PL 2126/11), com a garantia dos direitos à liberdade de expressão, privacidade e neutralidade de rede. O projeto poderá ser votado nesta terça (29) na Câmara dos Deputados, data a partir da qual trancará a pauta de votações da casa.

Teoria e prática da violência

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

A agressão ao chefe do Comando de Policiamento da Área Metropolitana de São Paulo, coronel PM Reynaldo Simões Rossi, ocorrida na sexta-feira (25/10), detonou uma série de reações registradas pela imprensa no fim de semana, e abre um leque de debates que vão da condenação aos grupos conhecidos como Black Blocs até lucubrações de um sociólogo francês, que visita a cidade.

Propinoduto: mistério e impunidade

http://pigimprensagolpista.blogspot.com.br/
Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

Quem escreve é Elio Gaspari numa pequena nota publicada em sua coluna de domingo na Folha, sob o título "Alstom":

"Ou o tucanato paulista tem uma estratégia capaz de causar inveja ao comissariado petista que pretende livrar seus caciques das penitenciárias pelo mensalão, ou está numa tática suicida, jogando o escândalo do propinoduto denunciado pela Siemens para dentro da campanha eleitoral do ano que vem. Pelas provas, depoimentos e cifras, esse caso ultrapassa, de longe, o mensalão. Ali não há o domínio do fato, o que há são fatos dominantes".

A guerra do Marco Civil da Internet

Do sítio Vermelho:

Na terça-feira (29), o Congresso Nacional amanhecerá com a pauta trancada, podendo votar apenas o projeto do Marco Civil da Internet que está em urgência constitucional. Após dois anos tramitando na Câmara dos Deputados, há cerca de 45 dias a presidência da República apontou regime de urgência, cujo prazo termina nesta segunda (28).

Partido da Marina defende a escuridão

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

Lá fui eu sondar o site da Rede para ver se tem novidades. Eu gosto de política, por isso sou blogueiro. E não quero saber sobre Marina apenas pelos jornais.

No site da Rede, há 10 posts em destaque na capa. Seis são artigos ou entrevistas de Marina. Muito “horizontal” essa rede…

As ideias exóticas do guru de Marina

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Num momento em que a oposição faz o possível para transformar a economia no ponto central da campanha presidencial, convém prestar atenção no que dizem os pensadores que integram o círculo mais influente de Marina Silva, a não-candidata que modificou o quadro da disputa quando aderiu ao PSB de Eduardo Campos.

Reinaldo Azevedo: rottweiler ou poodle?

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br
Por Renato Rovai, em seu blog:

A ombudsman da Folha de S. Paulo escreveu hoje sobre a contratação do colunista Reinaldo Azevedo da revista Veja pelo seu jornal. A celebração de boas-vindas não foi tão carinhosa: “A Folha anunciou a contratação de um rottweiler. O feroz Reinaldo Azevedo estreou disparando contra os que protestam nas ruas, contra PT/PSDB/PSOL, o Facebook, o ministro Luiz Fux e sobrou ainda para os defensores dos animais”, diz Suzana.

Sistema tributário é recessivo

Por Amir Khair, na revista Teoria e Debate:

O que marca a política tributária no Brasil é a concentração de tributos (impostos, contribuições e taxas) fundamentalmente sobre o consumo, através de altas alíquotas que incidem sobre o preço de venda de bens e serviços, elevando-os.

As eleições de 2014 e a religião

Por Frei Betto, no sítio da Adital:

Na campanha presidencial de 2014, veremos reprisar o que tanto afetou a de 2010: o fator religioso. O debate em torno da questão do aborto assumiu muito mais importância do que demandas urgentes, como melhoria da saúde e da educação, ou projetos de emancipação nacional, como a reforma agrária e a preservação da Amazônia.

A revolução da internet

Por Gabriel Brito, no sítio Correio da Cidadania:

Enquanto o país vive grande efervescência política, é do conhecimento geral a batalha ideológica em torno da informação. Ao mesmo tempo, temos uma crise que já se arrasta há anos no jornalismo, desde suas narrativas até a viciada roteirização dos temas, chegando à própria questão de sua viabilidade econômica.


A censura mancha as biografias

Por Marcelo Semer, no blog Sem Juízo:

Se a intenção de artistas como Caetano Veloso e Chico Buarque era se precaver contra possíveis deméritos em suas biografias, não há dúvidas que o tiro saiu pela culatra.

Associar a compositores como eles, cuja arte se relaciona de forma íntima com a liberdade arrancada a fórceps da ditadura, qualquer forma de censura, é a pior mácula que poderiam fazer às suas próprias biografias. Nem um historiador desatento ou um jornalista leviano conseguiriam provocar tamanho estrago.

Folha: A serviço de um certo Brasil

Por Saul Leblon, no sítio Carta Maior:

A afetação conservadora adicionada às páginas da Folha, um maneirismo que pouco ou nada acrescenta ao repertório original da direita, exceto pancadas de um bate-estaca monótono, talvez cause estranhamento à memória recente de seus leitores jovens. Justifica-se.

A Folha atingiria um milhão de exemplares de circulação ao final dos anos 70, (hoje caiu a 1/3 disso) atraindo amplas franjas de leitores introduzidos à vida política na esteira das mobilizações pela redemocratização.