terça-feira, 25 de junho de 2013

Tensão em BH. Cadê o Aécio?

Por Luiz Carlos Azenha, no blog Viomundo:

Tensão em Belo Horizonte. Ninguém sabe o que pode acontecer nesta quarta-feira, quando Brasil e Uruguai fazem a semifinal da Copa das Confederações no Mineirão. A caminhada dos manifestantes será em direção ao estádio. A expectativa é de uma multidão maior que nas passeatas anteriores, onde as estimativas variaram entre 60 e 100 mil pessoas.

Serra solta rojão no "Roda Morta"

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Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Ele saiu da tumba. E apareceu onde era mais previsível, em um dos dois únicos programas de visibilidade da TV brasileira que tratam de política, no “Roda Viva” (TV Cultura) – que, pela natureza previsível do que ocorre naquele programa após ser aparelhado pelo PSDB de São Paulo, passou a ser conhecido como “Roda Morta”. O outro programa é o Canal Livre (Band).

Por uma Lei da Mídia Democrática

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Por Karina Vilas Boas e Azael Júnior, no jornal Brasil de Fato:

Os olhos da sociedade brasileira estão voltados para o papel da mídia nas mobilizações e nas pautas das grandes manifestações pelo Brasil. Para debater essa situação e a importância de fortalecer a luta pela democratização da comunicação para contrapor o papel manipulador dos grandes veículos de comunicação, a Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul (FETEMS) realiza o seu 2° Seminário de Comunicação. O evento iniciou na segunda (24) e termina nesta terça-feira (25).

Reforma política é ato de coragem

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

Confesso que fiquei surpreso quando entrei no táxi na tarde desta segunda-feira, depois de sair do dentista, e o motorista, que me reconheceu da televisão, já foi logo falando que a presidente Dilma Rousseff vai propor um plebiscito para fazer a reforma política, a tal reforma mãe que o país reclama há séculos.

A falácia da ‘alta’ carga tributária

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Estava na Folha, num editorial recente.

A carga tributária brasileira é alta. Cerca de 35% do PIB. Esta tem sido a base de incessantes campanhas de jornais e revistas sobre o assim chamado “Custo Brasil”.

Tirada a hipocrisia cínica, a pregação da mídia contra o “Custo Brasil” é uma tentativa de pagar (ainda) menos impostos e achatar direitos trabalhistas.

Centrais farão paralisações conjuntas

Por Fernando Damasceno, no sítio da CTB:

As oito centrais sindicais do país se reuniram nesta terça-feira (25), em São Paulo, para anunciar uma decisão histórica: CTB, CUT, UGT, CSB, NCST, CGTB, CSP-Conlutas e FS irão organizar, de maneira conjunta, uma série de paralisações por todo o Brasil no dia 11 de julho, com o propósito de pressionar o governo e o empresariado a aprovar a pauta de reivindicações da classe trabalhadora.

Constituinte é decisão política

Por Maria Inês Nassif, no sítio Carta Maior:

No debate sobre a convocação de uma Assembleia Nacional Constituinte com poderes limitados à mudança do sistema político, o que menos conta é a avaliação jurídica da proposta feita pela presidente Dilma Rousseff como base para um acordo nacional, porque a discussão é essencialmente política. É a conveniência política que deve pautar essas discussões, segundo o constitucionalistas Pedro Serrano, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. O Brasil vive uma situação em que o Estado de direito constitucional está tensionado pela questão da soberania popular. E, nesse caso, “a sociedade deve ser dona de seu destino.”

Para afastar o dinheiro da política

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

As relações entre política e dinheiro são um ponto essencial quando se discute como o País pode livrar-se da corrupção, prática que, em essência, consiste em alugar os poderes públicos para atender a interesses privados.

Depois de passar os últimos quinze dias em brados onde tentava reaprender a Marselhesa em cursos à distância, nossa oposição conservadora só precisou ouvir a proposta de uma Constituinte exclusiva para realizar a reforma política para voltar à melodia de sempre, longe do povo, procurando ensaiar o coro ridículo de denunciar de chavismo e autoritarismo.

Cansei do Leblon: here is not Venezuela

Fernando Frazão/ABr
Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:

Quem viu de perto os ataques da ultra-direita na avenida Paulista, quinta-feira passada, e quem acompanha a forma como grupos conservadores avançam na internet (de forma organizada) tinha mesmo motivos pra ficar preocupado. Entre sexta-feira e sábado, recebi dezenas de mensagens de pessoas amigas ou leitores do blog, perguntando: o que vai acontecer? Há um golpe em andamento? Vamos com calma.

Mídia e crise de representação

Por Venício A. de Lima, no Observatório da Imprensa:

Muito se tem escrito sobre a importância das novas TICs (tecnologias de informação e comunicação) para as manifestações de junho, ao mesmo tempo aparentemente anárquicas e organizadas. Procuro, ao contrário, identificar questões específicas relativas ao papel da grande (velha) mídia em todo esse complexo processo.

Quem tem medo das ruas e das redes?

Por José Dirceu, em seu blog:

A oposição piscou, não esperava a proposta de pacto feita ontem pela presidenta Dilma Rousseff. Pacto se constrói com a sociedade e não apenas com os três Poderes, partidos e governantes. A oposição preferiu não discutir e não participar, pelo menos por meio de seus partidos, o PSDB, o DEM e o PPS.

A catarse da classe média

Por Guilherme Leite Cunha, na revista Fórum:

O povo foi para as ruas? Ele acordou? Isso irá mudar o cenário político atual? Para detalhar e mesmo contrapor alguns argumentos de textos de professores como Henrique Carneiro e Vladimir Safatle e outros teóricos, creio ser necessário nos valermos do instrumental marxista de análise da realidade, para compreender a onda relâmpago de protestos de junho de 2013.

Reforma política: topa ou não topa?

Por Matheus Pichonelli, na revista CartaCapital:

O tabuleiro estava montado. A pouco mais de um ano para as eleições, a presidenta, às turras com o Congresso, escorregava nas notícias sobre a queda de sua popularidade (ainda alta) enquanto a oposição enrolava os dardos para alvejar os flancos abertos pelo Planalto. Em uma estratégia de eficácia incerta, citava fantasmas sobre inflação e números da Petrobras para tentar convencer o eleitor de que o governo estava desnorteado. Sob a presidência de seu partido, o possível candidato tucano, senador Aécio Neves (PSDB-MG), assumiu a linha de frente em entrevistas, pronunciamentos e inserções. O governador pernambucano Eduardo Campos (PSB), ainda vacilante como a terceira via da disputa, ensaiou um discurso similar e, em seguida, submergiu.

Dilma e os “cinco pactos pelo Brasil”

Editorial do sítio Vermelho:

Sob o influxo das manifestações de massas que sacudiram o país nas duas últimas semanas, a presidenta da República Dilma Rousseff apresentou à nação na tarde desta segunda-feira (24) uma proposta de “cinco pactos em favor do Brasil”. A mandatária arrolou cinco temas nevrálgicos, que de uma forma ou outra estiveram no centro dos debates durante a gigantesca mobilização social.

As forças contra o povo se unem!

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Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Há uma guerra em curso.

Toda a direita e a porção mais fisiológica da base governista iniciaram uma ofensiva sem tréguas contra a proposta de Dilma Rousseff de convocar, por plebiscito, uma Constituinte para reformar as estruturas políticas que as ruas estão repudiando.

Dilma retoma a iniciativa; direita chia!

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Por Altamiro Borges

Os protestos de rua que agitam o país começam a produzir efeitos que desagradam os oportunistas da direita, que tentaram pegar carona nas mobilizações e apostaram no caos. Diante dos governadores de 27 estados e dos prefeitos de 26 capitais, a presidenta Dilma Rousseff apresentou nesta segunda-feira uma proposta de “cinco pactos em favor do Brasil”, que sinaliza uma certa guinada à esquerda. Com esta atitude, que dialoga com as insatisfações da sociedade e com os movimentos sociais, o governo federal retoma a iniciativa política. As primeiras reações iradas dos líderes do PSDB, DEM e PPS e dos “calunistas” de plantão da mídia indicam que a oposição sentiu o baque.