domingo, 23 de junho de 2013

PT e governo precisam de uma faxina

Por Breno Altman, no sítio Carta Maior:

Se a vontade política da presidente Dilma Rousseff e seu partido for realmente enfrentar a onda reacionária que tenta controlar as ruas, há uma lição de casa a ser feita. O PT e o governo precisam se livrar da quinta-coluna, que representa interesses alheios à esquerda e aos setores populares.

Sobre esses loucos dias

Por Victor Sá, no blog Victorsas:

É um momento confuso e único, sem dúvidas. Sem o distanciamento histórico necessário, contamos apenas com instinto e experiência. Por ir às ruas desde os 13 anos de idade (lá, contra ALCA, anti-globalização) e acompanhar o MPL, desde o início, primeiro com o movimento estudantil, mais tarde como jornalista, me sinto seguro em palpitar sobre o que está acontecendo.

O fator Joaquim Barbosa em 2014

pigimprensagolpista.blogspot.com.br
Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

O que significa Joaquim Barbosa como o preferido dos manifestantes de São Paulo segundo um levantamento do Datafolha?

Essencialmente, uma coisa: os protestos do MPL, quando foi realizada a pesquisa, já tinham sido usurpados pela direita.

O lugar da presidenta Dilma

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Observadores variados descobriram uma melodia única para avaliar o pronunciamento de Dilma Rousseff, ontem, quando a presidente falou sobre os protestos e a baderna.

Eles cobram novidades – sem dizer quais – e reclamam medidas espetaculares – sem dizer o que teriam em mente.

Facebook e Twitter foram às ruas

Por Leonardo Sakamoto, em seu blog:

Os atos contra o aumento nas tarifas dos ônibus trouxeram centenas de milhares às ruas. Que defendiam a ideia e discordavam da violência com a qual manifestantes e jornalistas haviam sido espancados e presos pela Polícia Militar. Uma massa heterogênea, descontente, sob um guarda-chuva de uma pauta bastante concreta e objetiva. Que foi atendida.

Carta aberta à presidenta Dilma

Do sítio da Adital:

São Paulo, 19 de junho de 2013

Cara Presidenta,

O Brasil presenciou nesta semana mobilizações que ocorreram em 15 capitais e centenas cidades. Concordamos com suas declarações que afirmam a importância para a democracia brasileira dessas mobilizações, cientes que as mudanças necessárias ao país passarão pela mobilização popular.

Os ovos da serpente!

http://www.ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/
Por Sérgio José Custódio, no jornal Brasil de Fato:

O MPL, por conta de sua pluralidade, da justeza da causa, de seu compromisso com a transformação social no Brasil, sua ousadia e coragem, tem o apoio dos movimentos sociais brasileiros, da população no geral.

Vale um brinde ao MPL pela histórica vitória da redução das tarifas (“Não são só 20 centavos!”) de trens, metrôs e ônibus em muitas cidades no Brasil.

Na humildade, cabe registrar, muitos cidadãos e cidadãs deram a cara à tapa por essa causa e foram as ruas atrás desta conquista. Porém, não nos entorpeçamos e como num embalo midiático do tipo “Pra Frente Brasil”, típico da ditadura militar, não fiquemos reféns e cegos frente a um fato alarmante, que passo a acusar.

Multidão sequestrada por fascistas

Por Marco Aurélio Weissheimer, no blog RS Urgente:

O que começou como uma grande mobilização social contra o aumento das passagens de ônibus e em defesa de um transporte público de qualidade está descambando a olhos vistos para um experimento social incontrolável com características fascistas que não podem mais ser desprezadas. A quem interessa uma massa disforme na rua, “contra tudo o que está aí”, sem representantes, que diz não ter direção, em confronto permanente com a polícia, infiltrada por grupos interessados em promover quebradeiras, saques, ataques a prédios públicos e privados, ataques contra sedes de partidos políticos e a militantes de partidos, sindicatos e outros movimentos sociais? Certamente não interessa à ainda frágil e imperfeita democracia brasileira. Frágil e imperfeita, mas uma democracia. Neste momento, não é demasiado lembrar o que isso significa.

As massas e as ruas

http://www.pirikart.com.br
Por Mauro Santayana, em seu blog:

A máscara de Guy Fawkes, o conspirador católico inglês que queria atear fogo ao Parlamento, no início do século 17, tem sido usada, por equívoco, pelos manifestantes de nossos dias. Embora hoje símbolo do grupo Anonymous e tendo aparecido como ponto comum em manifestações em todo o mundo, o malogrado rebelde, que, semienforcado e, ainda consciente, teve sua genitália cortada antes de ser eventrado e suas vísceras fervidas, para então ser esquartejado, sabia o que desejava. 

Não há democracia sem partidos

Por Marcelo Semer, no blog Sem Juízo:

Poucas pessoas podem arriscar dizer hoje que consequências as manifestações de rua terão para o futuro da democracia brasileira.

Há quem comemore o prenúncio de uma democracia direta, cobrindo o visível déficit de legitimidade da política representativa.

Há quem receie o abandono dos partidos, como um campo livre para aventureiros de todos os gêneros.

Às ruas contra o partido da mídia

Editorial da revista Fórum:

O pronunciamento da presidenta Dilma Rousseff, ontem, apontou para muitas direções. Mas foi uma das raras vezes em que alguns temas essenciais para o país foram abordados em discursos oficiais da atual mandatária, como a reforma política e a necessidade de diálogo com os movimentos sociais. Estes que, até agora, tiveram um tratamento mais do que distante por parte do governo.

Reflexões de um novo tempo

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

Junto aos destroços nas ruas, vê-se também os sustos amainados, as paranóias arrefecidas. Uma sensação de ressaca junto ao gosto doce-amargo de lembranças estranhas. Transformações importantes aconteceram no imaginário popular. A classe política amanheceu com um baita olho roxo e os músculos doloridos das pancadas que levou das multidões.

Esquerdas se unem por agenda ampla

Por Mariana Viel, no sítio Vermelho:

Em busca da consolidação de uma unidade ampla, partidos de esquerda e entidades sindicais e representantes de movimentos sociais se reuniram na noite desta sexta-feira (21), em São Paulo. Examinaram a conjuntura marcada pelas manifestações das duas últimas semanas e deram passos para unificar uma agenda de lutas.