quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Quem controlará o guardião?

Por Mauro Santayana, em seu blog:

Ao aprovar a reforma do Ministério Público no Brasil, e dar aos promotores e procuradores o poder de investigação criminal, os constituintes de 1988 adotaram uma cautela existente nos principais países do mundo. Os membros do Ministério Público podem, ou não, exercer a tarefa investigatória, conforme a sua própria decisão. É claro que o MP não pode, nem deve, tratar de questões policiais menores, mas a sua presença é absolutamente necessária quando se trata de delitos em que os suspeitos e os acusados são pessoas poderosas, seja pelo dinheiro, seja pela notoriedade, seja pela política.

80 anos da ascensão do nazismo

Por Augusto Buonicore, no sítio da Fundação Maurício Grabois:

Nunca um acontecimento na história do século 20 teve tanto impacto na elaboração tática do movimento socialista e comunista internacional quanto a ascensão dos nazistas ao poder na Alemanha, ocorrida em 30 de janeiro de 1933. Esta derrota estratégica do proletariado e das forças progressistas foi fruto mais dos erros da própria esquerda, do que dos acertos de Hitler e seus asseclas. O esquerdismo e o reformismo predominantes no seio das duas principais correntes do movimento socialista internacional, que se organizavam na Internacional Comunista e na Internacional Operária e Socialista (social-democrata), foram corresponsáveis por uma catástrofe de impacto planetário que custou dezenas de milhões de vidas humanas. A experiência alemã constitui-se numa lição que jamais poderá ser esquecida.

Preço da gasolina e tática da oposição

Do blog: http://esquerdopata.blogspot.com.br/
Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Os principais jornais de quarta-feira (30) amanheceram com destaque principal de primeira página para o primeiro aumento de gasolina da Petrobrás para as refinarias desde 2005, há mais de sete anos. Em média, o aumento deverá ser de 6,6% nos produtores.

Rafael Correa e a Revolução Cidadã

Érika Ceconi, no sítio Vermelho:

Quatro países latino-americanos realizarão eleições presidenciais em 2013: o Paraguai, que sofreu um golpe de Estado em 2012 acarretando a destituição de Fernando Lugo, hoje candidato ao Senado; Honduras, que também foi vítima da quebra democrática, em 2009; Chile, que atualmente é governado pelo direitista Sebastián Piñera, denunciado por violações aos direitos humanos e repressão aos movimentos sociais, e Equador, governado pelo socialista Rafael Correa, que deve ser reeleito.

Depois de Leveson, a União Europeia

Por Venício A. de Lima, no Observatório da Imprensa:

Sob o ensurdecedor silêncio da grande mídia brasileira, foi divulgado em Bruxelas, na terça-feira (22/1), o relatório “Uma mídia livre e pluralista para sustentar a democracia europeia”, comissionado pela vice-presidente da União Europeia, Neelie Kroes, encarregada da Agenda Digital [ver aqui a íntegra do relatório, acesso em 23/1/2013].

PSDB usa jornalões contra Dilma

Da Rede Brasil Atual:

O PSDB usou editorais dos jornais Folha de S.Paulo, O Estado de São Paulo e O Globo, além de um texto da revista Veja, para justificar a representação que protocolou hoje (29) na Procuradoria-Geral da República contra a presidenta Dilma Rousseff. A ação - acompanhando a linha dos textos pulicados na grande imprensa - acusa Dilma de fazer “promoção pessoal” e “propaganda eleitoral e partidária” no pronunciamento de rádio e TV levado ao ar no último dia 23, quando a presidenta anunciou a redução das tarifas de energia elétrica e criticou os que são “do contra”.

A agenda do terror da oposição

Por Cadu Amaral, em seu blog:

Enquanto o PSDB e a “grande imprensa” se preocupam com os atos de Dilma e Lula, se estão fazendo política ou não, o governo federal segue sua agenda em busca das soluções de problemas no país. O tucanato quer até processar Dilma pelo pronunciamento de anúncio da redução da conta de luz. Eles se incomodaram com o “nós” e “eles”; “os do contra” e “os a favor”.

As promessas de "Dilminha bondade"

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

A redução das tarifas de energia e o anúncio de que vai liberar R$ 66,8 bilhões para os novos prefeitos eleitos investirem em saneamento, pavimentação e mobilidade urbana constituem apenas o início da ofensiva programada pela presidente Dilma Rousseff para distribuir seus "pacotes de bondades".

A sobrevivência do velho no novo

Por Roberto Amaral, na revista CartaCapital:

Completamos uma década de governo de centro-esquerda, o mais longo e tranquilo período de governos progressistas, tanto do ponto de vista institucional quanto social. Nada que nos lembre, sejam os anos 50 (marcados pelo golpe reacionário que levou Vargas ao suicídio), seja o golpe proto-fascista de 1964, com sua longa noite de horror. Nada que nos lembre, sequer, o governo desenvolvimentista de JK, juncado por sucessivas tentativas de golpes de Estado e insurreições militares, articuladas antes mesmo de sua posse.

Todos são Chávez, mesmo sem Chávez

Por Fernando Morais, no sítio da CTB:

Dias atrás, centenas de milhares de venezuelanos ocuparam o centro de Caracas para "tomar posse" no lugar do presidente Hugo Chávez, ausente do país para tratamento médico. Colorida e ruidosa, a multidão que cercou o Palácio Miraflores não carregava fuzis AK47 nem coquetéis molotov, mas uma arma com poder de fogo muito maior: a Constituição nacional.

A tragédia e a senhora Watanabe

Por Saul Leblon, no sítio Carta Maior:

A incapacidade de pensar sobre um acontecimento, o que implica fazer perguntas antes de oferecer respostas, e enxergar o todo a salvo de enquadramentos binários, não é um apanágio exclusivo do olhar conservador.

A esquerda também tem contas a acertar no balcão do reducionismo.