quinta-feira, 5 de abril de 2012

O fascista Bolsonaro devia ser preso

Por Altamiro Borges

O fascistóide Jair Bolsonaro (PP-RJ) adora provocar. Mas desta vez ele pode ter se exagerado, o que finalmente possibilitaria a sua punição por quebra de decoro parlamentar. Segundo a Agência Brasil, nesta quarta-feira (4), o deputado tentou impedir a realização da primeira audiência da subcomissão de Direitos Humanos da Câmara Federal e ainda ofendeu um servidor do Legislativo.

A mídia nativa e as lições de Murdoch

Por Enio Squeff, no sítio Carta Maior:

Não se sabe exatamente em que condições, ou por que, uma determinada expressão ou um nome entra no dicionário como adjetivo ou verbo– mas é possível imaginar que o Houaiss venha um dia a incorporar a palavra “murdochização” - e não necessariamente com “h”, mas com “q” mesmo. Keith Rupert Murdoch, conhecido como o “magnata da mídia “ não inventou nada de novo na história contemporânea da imprensa mundial, mas é dono de uma rede infinda de jornais, comprovadamente não dá guarida a qualquer opinião que não seja estritamente a sua e é uma das forças mais reacionárias com que a direita e os conservadores podem contar no mundo.

Demóstenes, Marconi e Policarpo

Por Mino Carta, na revista CartaCapital:

O caso do senador Demóstenes Torres é representativo de uma crise moral que, a bem da sacrossanta verdade, transcende a política, envolve tendências, hábitos, tradições até, da sociedade nativa. No quadro, cabe à mídia um papel de extrema relevância. Qual é no momento seu transparente objetivo? Fazer com que o escândalo goiano fique circunscrito à figura do senador, o qual, aliás, prestimoso se imola ao se despedir do DEM. DEM, é de pasmar, de democratas.

"Veja se associou ao crime organizado"

Tsunami cambial já atinge o Brasil

Por Antonio Martins, no sítio Outras Palavras:

No início de março, pouca gente compreendeu a alusão da presidente Dilma Roussef a um “tsunami cambial”, que os Estados Unidos e principalmente a União Europeia (UE) começaram a produzir, há alguns meses. A mídia convencional trata as finanças internacionais como um assunto para especialistas. É difícil compreender (e mesmo acreditar) que, em poucas semanas, a UE produziu e transferiu, aos grandes bancos do Velho Continente, um volume de recursos equivalente às reservas internacionais acumuladas pela China, em anos de superávits comerciais. Agora, porém, acaba de surgir, em São Paulo, um sinal concreto de como o “tsunami” pode afetar o país.

A mídia e a desmoralização da palavra

Por Emir Sader, no Blog da Boitempo:

O poder de convencimento da palavra escrita foi uma das maiores conquistas da razão humana. Poder articular argumentos, abstratos e concretos, vincular premissas a conclusões, promoveu as maiores conquistas do conhecimento humano.

Mas a palavra separada da ação e da realidade concreta sempre trouxe embutida também o risco da autonomização da linguagem em relação ao mundo. Quando os que trabalham com a palavra se autonomizam da realidade, tornam a linguagem um fim em si mesmo, desnaturalizam o papel da palavra, de expressar o real, de desvendar seus significados, de descrevê-lo poética ou dramaticamente.

Pacote de Dilma não ataca o rentismo

Editorial do sítio Vermelho:

As medidas anunciadas pela presidente Dilma Rousseff para socorrer a indústria têm um aspecto positivo ao revelar a preocupação do governo em fortalecer a economia frente ao tsunami monetário que ela mesma denunciou há algumas semanas.

Preocupação corporificada com os dados recentes que mostraram um crescimento pífio do PIB em 2011, a tendência de desaceleração no desempenho da indústria e a queda em sua participação no conjunto da economia brasileira, que volta aos níveis da década de 1950.

E aí, Marconi Perillo, quem é o maior?

Por Renato Rovai, em seu blog:

Reportagem de hoje (4) do jornal o Globo revela troca de torpedos e trechos de um telefonema entre o famoso Carlinhos Cachoeira e Eliane Gonçalvez Pinheiro, que vem a ser a chefe de gabinete do governador tucano de Goiás, Marconi Perillo. Num dos momentos da conversa, Cachoeira pergunta a Eliane se ela conversou com o maior. Ela diz estar com ele.

Nos campos de várzea das menos nobres áreas de Goiás a pergunta que não quer calar é quem é o maior?

Luta social e sanguinários da palavra

Por Paulo Fonteles Filho, no sítio da Fundação Maurício Grabois:

Enquanto o governo tucano do Pará faz acordo com reconhecidos latifundiários, como os Mutran e o grupo Santa Bárbara, do também banqueiro Daniel Dantas, para vender ilegalmente terras públicas à irrisórios valores - acordo já celebrado faltando apenas a homologação do juiz da Vara Agrária de Redenção (Pa) -, segundo denúncia formulada recentemente pela Comissão Pastoral da Terra (CPT), um odioso cerco se abate contra os movimentos sociais, sobretudo diante do abril que se anuncia.

Jovens "anti-64" sofrem ameaças

Por Mauricio Thuswohl, na Rede Brasil Atual:

A proximidade da criação da Comissão da Verdade para a investigação de crimes cometidos durante a ditadura no Brasil continua acirrando ânimos entre os setores mais conservadores da sociedade. A Polícia Federal, a Secretaria Nacional de Direitos Humanos e o Ministério da Justiça receberão esta semana um pedido de proteção feito por um grupo de cinco pessoas que vêm sofrendo ameaças de agressão e morte pela internet nos últimos dias.

Comunicação e cultura em outro lugar

Por Glauber Piva, no sítio SpressoSP:

Talvez um dos principais desafios do Brasil atual seja consolidar uma noção de cidadania cultural que vá além das convenções que aprisionam as políticas de cultura em algum lugar entre educação, economia e políticas sociais. Um “não-lugar” que, silenciosamente, tenta interditar seus atores na disputa da agenda política e das prioridades.

Forças Armadas e Comissão da Verdade

Editorial do jornal Brasil de Fato:

A história demonstra que cada geração une o passado e o presente de forma original. Os elementos e as contradições do presente são imprescindíveis para a construção de novos processos históricos. No entanto, ao mesmo tempo em que os elementos do presente são imprescindíveis, também são insuficientes, sendo a síntese dialética das contradições do passado e do presente fundamentais para a construção das mudanças sociais.