terça-feira, 19 de julho de 2011

Murdoch é produto da mídia sem regulação

Por Virginia Toledo, na Rede Brasil Atual:

Os mais de 4 mil grampos ilegais relacionados ao tabloide inglês News of the World acenderam as chamas de muitas polêmicas acerca do poder ilimitado de um conglomerado, como o do empresário australiano Rupert Murdoch. E nem a onda de pedidos de demissão, depoimentos e prisões é capaz de apagá-las. Ao contrário.

News of the World, o poder do medo

Por Venício A. de Lima, no Observatório da Imprensa:

De tudo que foi escrito nos últimos dias sobre a atividade criminosa do News of the World, quem parece ter levantado a questão de fundo foi Timothy Garton Ash – professor de estudos europeus da universidade de Oxford (Reino Unido) e fellow da universidade de Stanford (EUA).

Em artigo originalmente publicado no The Globe and Mail (14/7) e republicado na edição de domingo (17/7) do Estado de S.Paulo sob o sugestivo título de “O medo que não ousava dizer o nome”, Ash afirma:

Caso Murdoch não daria em nada no Brasil

Por Antônio Mello, em seu blog:

E se o caso do News of the World ocorresse aqui no Brasil, o que aconteceria?

A resposta é: Nada. Desde o fim da Lei da Imprensa, sem que se tenha colocado nada no lugar, os cidadãos estamos absolutamente desprotegidos, ante o poder avassalador das corporações midiáticas.

O artigo indecente de Clóvis Rossi

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

A Folha de São Paulo passou a publicar “pornografia”. É literalmente indecente um artigo de um de seus principais pistoleiros publicado hoje (19/07) naquele antro de libidinagem intelectual. Se você não leu, tem que ler. Por penoso que seja ver um homem daquela idade se degradar tanto moralmente, o texto mostra a que ponto chegou essa gente.

Acredite quem quiser: ele escreveu um texto bradando contra a concentração da propriedade de meios de comunicação. Escreveu todos os argumentos que vimos escrevendo na blogosfera dia após dia, semana após semana, mês após mês, ano após ano. E colocou a culpa pela propriedade cruzada de meios de comunicação sabe em quem? No PT!

Leia e chore. Em seguida, um comentário final.

A agenda para um espanhol indignado

Por Emir Sader, em seu blog:

O correspondente do jornal espanhol El País no Brasil não se conforma. Diz que não entende como aqui não há um movimento dos jovens indignados, como no seu país. Com tanta corrupção, diz ele, certamente leitor assíduo da velha mídia e menos da realidade concreta. Palocci, Ministério dos Transportes, processo do mensalão. Onde está a juventude brasileira? Perdeu a capacidade de se indignar? Está corrompida? Está envelhecida? Não tem os valores morais da juventude do velho continente?

“Deus-mercado” exige mais juros

Por Altamiro Borges

O Conselho de Política Monetária (Copom) do Banco Central anuncia amanhã a nova taxa básica de juros, a Selic. Os “especialistas do mercado” – na verdade, representantes dos banqueiros e rentistas – já prevêem um novo aumento. Garantem que os juros subirão de 12,25% para 12,50% ao ano. Será a quarta elevação consecutiva no governo Dilma.

Como nas vezes anteriores, a pressão do “deus-mercado” é violenta. Diariamente, jornalões e redes de TV disparam que a medida amarga é indispensável para conter o fantasma da inflação. Nem mesmo os últimos índices de preços, que confirmam a queda inflacionária, servem para mudar o discurso repetitivo e terrorista dos agiotas financeiros.

Por que não reagimos à mídia demotucana?

Por Altamiro Borges

No artigo intitulado “Por que não reagimos?”, o colunista da FSP (Folha Serra Presidente), Fernando de Barros e Silva, parece que tenta relançar o movimento “Cansei”, articulação que juntou ricaços, barões da mídia e artistas globais, em meados de 2007, e que teve como grito de guerra o “Fora Lula”.

Os “cansados” logo abandonaram o batente e a articulação direitista sumiu do bondoso noticiário. Agora, Fernando clama novamente pela reação dos “indignados”, num texto escrito sob encomenda para os leitores “cansados” da Folha. Como seu xará já disse que não adianta falar para o “povão”, ele tenta incitar a errática classe média.