quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

E Dilma foi à festa dos algozes da Folha

Por Altamiro Borges

O exercício de poder produz cenas constrangedoras! A presença de Dilma Rousseff na festa dos 90 anos da Folha é um exemplo típico do chamado “cretinismo institucional”. No passado distante e recente, este veículo esteve em campos diametralmente opostos ao da atual presidenta. Hoje, ele tenta disfarçar o seu oposicionismo. Amanhã, quem sabe como se comportará!

PiG passa mel na guerrilheira

Reproduzo artigo de Paulo Henrique Amorim, publicado no blog Conversa Afiada:

No dia 5 de maio de 1985, o presidente americano Ronald Reagan foi a uma cerimônia no cemitério de Bitburg, na Alemanha então Ocidental.

Ali estão enterrados 2.000 soldados alemães e 49 membros da SS nazista.

Perto, se ergue um obelisco no espaço em que existiu o campo de concentração de Bergen-Belsen.

O monumento presta homenagem a 50 mil vítimas do nazismo, ali enterradas em valas comuns.

Mínimo salário e máximas expectativas

Reproduzo artigo de Pedro Pomar, publicado no blog Escrevinhador:

A vitória do governo na votação do novo valor do salário-mínimo pelo Câmara dos Deputados (545 reais), com “enquadramento” dos deputados do PT e partidos aliados que defendiam valor mais alto (580 reais, ou 560), fez lembrar um momento desastroso da primeira gestão de Lula, aquele em que se realizou a reforma do sistema previdenciário do funcionalismo público. Uma reforma nos moldes neoliberais, que em tudo e por tudo agredia visceralmente os programas e a trajetória de lutas do PT e da CUT.

O salário mínimo e o poder de Dilma

Reproduzo artigo de Marcos Verlaine, diretor do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), publicado no sítio da Agência Sindical:

Nem R$ 600, que é nada mais nada menos que marcação de posição do PSDB pós-eleição, para não dizer outro adjetivo; nem R$ 560, nem tampouco R$ 545. O valor do salário mínimo brasileiro, segundo a Constituição e pelos cálculos do Dieese, que ninguém contesta, deveria ser R$ 2.194,76, em valor de fevereiro. Mas é claro que a Previdência Social, os estados e os municípios não conseguiriam arcar com esta vultosa cifra.

As dúvidas sobre a estratégia de Dilma

Reproduzo artigo de Luis Nassif, publicado em seu blog:

Vamos tentar entender um pouco essa questão da presença da presidente Dilma Rousseff nos 90 anos da Folha.

O pós eleições mostrou claramente que o único polo remanescente de oposição radical reside em uma dobradinha mídia-PSDB paulista explorando preconceitos contra o governo Lula. Foram cinco anos de pauleira que não pouparam ninguém, nem Lula, nem Dilma, nem quem ousasse ficar na frente do blitzkrieg midiático.

BBB despenca na audiência. Será o último?

Por Altamiro Borges

Segundo a coluna “Outro Canal”, da Folha, a 11ª edição do programa Big Brother Brasil, da Rede Globo, registra a pior média de audiência do reality show ao longo dos últimos anos. Apesar de ser veiculado após a novela “Insensato Coração”, que se mantém na casa dos 32 pontos do Ibope, o BBB-11 teve abrupta queda de telespectadores e registrou média de 25,7 pontos de audiência.

WikiLeaks: mensalão e impeachment

Reproduzo artigo de Juliana Sada, publicado no blog Escrevinhador:

Documentos divulgados hoje pelo Wikileaks revelam como a diplomacia estadunidense acompanhou, em 2005, o escândalo do “mensalão do PT”. São diversas correspondências ao longo do ano relatando com minúcias o andamento do caso.

Um telegrama confidencial de agosto de 2005 – quando a CPI já ocorria e mudanças haviam sido feitas no alto escalão – mostra a preocupação, tanto do governo quanto da oposição, com a estabilidade do país. O texto relata os esforços que estariam sendo feitos para que Lula não sofresse uma crise de legitimidade e um eventual impeachment. Como mostra o seguintes trecho do documento: